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A nossa relação com a dor


Quando estamos com dor ou vemos pessoas com dor, sentimos que não deveríamos sofrer. A nossa relação com a dor carece de consciência. A dor surge como resultado de algo nada milagroso. Acreditamos que a vida deve ser meramente sobre alegria, prazer e felicidade. Isso seria o Paraíso. Por isso evitamos situações dolorosas. Mas o que estamos realmente a fazer para financiar aquilo que buscamos tão incansavelmente? O que fazemos para evitar a dor, contra a qual lutamos ou da qual fugimos? A dor muitas vezes aparece como um aviso. Como nos estamos a relacionar com os outros? Como estamos a cuidar de nós mesmos? Quais são as nossas prioridades na vida? Para o que vivemos?

O sofrimento é a consequência de uma causa. Muitas vezes causado por nós mesmos. Muitas vezes causado por outros. Quando este é o caso, força~nos a questionar muito, a revisar muito e, eventualmente, instila um grande senso de resolução e paz.

A nossa relação com a dor pode estar mal ajustada e podemos reverter isso. Precisamos de uma pausa para encontrar a consciência. Precisamos silenciar os dispositivos falantes. Precisamos ser capazes de sentir a dor e saber por que ela está lá. Seja física ou emocional, muito provavelmente há uma causa. Devemos aceitar que a dor será sempre uma certeza nas nossas vidas. E contra ela, não há retaliação possível. Ao aceitá~la, sentimo~nos mais alinhados com a sua verdade e propósito. Podemos usar a nossa energia para lidar com ela e curarmo~nos. A dor é um sintoma. Prolongar o sofrimento pode ser opcional.

Que possamos encontrar as raízes do nosso sofrimento, e que possamos curar profundamente, sempre buscando melhorar a nossa compreensão e a nossa relação com a dor.

~~Ana~~




Our relationship with pain

When we are in pain or we see people in pain, we feel we should not have to suffer. Our relationship with pain lacks awareness. Pain arises as a result of something nothing miraculous. We believe life should be merely about joy, pleasure and happiness. That would be Heaven. Because of this we avoid painful situations. But what are we truly doing to fund that which we seek so relentlessly? A life free of pain. WHat are we doing to avoid pain, Against which we fight or run from? Pain often appears as a warning. How are we relating to others? How are we caring for ourselves? What are our priorities in life? What do we live for?

Suffering is the consequence of a cause. Often caused by ourselves. Often caused by others. When this is the case, it forces us to question much, and review much and it eventually instils a grand sense of resolution and peace.

Our relationship with pain may be mal adjusted and we can reverse this. We need pausing to find awareness. We need to silence the talking devices. We need to be able to feel the pain and know why it is there. Be it physical or emotional, most likely there is a cause. We must accept that pain and will always be a certainty in our lives. And against it, there is no possible retaliation. In accepting it, we feel more aligned with its truth and purpose. We may use our energy to deal with it, and heal from it. Pain is a symptom. Prolonging suffering can be optional.

May we find the root causes of our suffering, and may we heal profoundly, always striving to better our understanding and our relationship with pain.

~~ Ana ~~

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