Abracemos o desconhecido
O que vem à mente quando algo não sai como planeamos? Como nos sentimos? Como seres que gostam de estar no controle das coisas, quando algo sai dos trilhos pelas mãos de alguém ou algo fora de nós, sentimo~nos frustrados, agitados, insultados. Especialmente se for algo que conotamos como negativo.
Seria mais sábio simplesmente reconhecer que tudo na vida é impermanente. E a partir daí, sermos abertos e graciosos para vivenciar uma reviravolta séria, afinal, não há muito o que fazer para evitar surpresas. Elas surgem. Em qualquer momento. Quando somos capazes de abraçar o desconhecido e nos sentirmos confiantes de que há ordem no que parece caótico, abstemo~nos de ressentimentos. Podemos inclusive sorrir sobre algum estranho incidente aleatório em vez de nos sentirmos zangados.
É uma prática. Para acolher o novo dia sabendo que tudo pode acontecer. E sentirmo~nos em paz com isso. Existem dias em que talvez sejamos capazes. Outros, que nem por isso. Mas pratiquemos. O desconhecido tem má fama.
~~ Ana ~~
Embrace the unknown
What comes to mind when something does not go as we planned? How do we feel? As beings who like to be in control of things, when something goes off the tracks by the hands of someone or something outside ourselves, we feel frustrated, agitated, insulted. Specially if it is something we connote as negative.
It would be wiser to simply acknowledge that everything in life is impermanent. And from there, to be open and gracious to experience a serious turn of events, after all there is only so much we can do to avoid surprises. They show up. Whenever. When we are able to embrace the unknown, and to feel confident there is order in what feels chaotic, we refrain from hard feelings. We may smile at some odd random incident rather than feeling angry.
It is a practice. To welcome the new day knowing anything can happen. And feel at peace with it. There are days when we may be able to. Others, not really. Let us practice. The unknown has a bad reputation.
~~ Ana ~~
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