Fada do lar
Há um lugar para todos nós nesta vida. E embora alguém o tenha nomeado para nós, não significa que temos que o ocupar. Ao contrário, nós, como seres soberanos, escolhemos o lugar e o que nomeá~lo.
Quaisquer que sejam os nomes, deveres e conceitos que tenham sido criados, e os lugares dados, devemos estar abertos para reorganizar tudo. Dizia~se que uma mulher pertencia no lar com deveres domésticos, e filhos para criar e… e… e… Dizia~se que um homem pertencia fora do lar, a ganhar a vida, trazendo dinheiro para o lar e… e… e….
Hoje vemos grandes opostos. A mulher a querer a emancipação e libertação de uma forma obsoleta de ser vista e tratada, o homem a não saber lidar com isso. Que papéis desempenhar?
Não precisa ser de um jeito ou de outro. Há beleza nas tarefas domésticas, há beleza em sair e ganhar dinheiro, há beleza e honra em tudo isso.
As mulheres não precisam se envergonhar ou sentir desonra por administrar um lar como se houvesse mais honra e triunfo em qualquer outra coisa ou em qualquer outro lugar. Como se ser mãe em tempo integral, por exemplo, fosse tudo menos o privilégio de maior prestígio.
Os homens não precisam sentir~se intimidados ou confusos como se compartilhar as tarefas domésticas fosse algo menor do que qualquer trabalho que possam fazer fora de casa.
Que todos possamos estar presentes e compartilhar em paz. Tudo, desde ser uma fada do lar a ser um médico, desde que seja feito honestamente, tem valor.
~~ Ana ~~
Home fairy
There is a place for us all in this lifetime. And although somebody named it for us, it means not we are to wear it. On the contrary, we, as sovereign beings, chose the place and what to name it.
Whatever names and duties and concepts have been created, and places given, we ought to be open to rearrange it all. A woman was said to belong at home with home duties, and children to raise and… and… and… A man was said to belong outside the home, making a living, bringing money home, and… and… and…
Today we see great opposites. Women wanting emancipation and liberation from an obsolete way of being seen and treated, man not knowing how to deal with this. What roles to play?
It does not have to be one way or the other. There is beauty in home chores, there is beauty in being out and about making money, there is beauty and honour in it all.
Women need not to be ashamed or disgraced for running a household as if there is more honour and triumph in anything else or elsewhere. As if being a full time mother, for instance, is anything but the most prestigious privilege.
Men need not to be intimidated or confused as if sharing in home duties is anything smaller than any job they may do outside the household.
May we all be present with everything we do and share peacefully. Everything from being a home fairy to a doctor, as long as it is honestly done, has value.
~~ Ana ~~
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