O Corrido da Vida: Da Infância à Adultude
Na infância, corremos como pequenos pássaros, leves e despreocupados, explorando o mundo com curiosidade. Cada corrida até o parque é um voo sem asas, onde o chão se torna um vasto céu e cada risada é um canto de liberdade. Nesses momentos, o tempo parece se estender, permitindo que cada instante seja saboreado.
À medida que crescemos, a corrida transforma-se. Tornamo-nos corredores em uma maratona, sempre apressados, perseguindo metas e prazos. O entusiasmo infantil se esvai, e o que antes era um passeio divertido se transforma em uma luta constante contra o relógio. A vida adulta é marcada pela pressa, onde cada passo parece estar cronometrado, e o prazer de simplesmente correr desaparece.
No entanto, ao refletirmos sobre essa transição, percebemos que, mesmo nas corridas frenéticas da vida adulta, podemos resgatar um pouco da leveza da infância. Assim como o pássaro que encontra um momento para planar, nós também podemos buscar pausas. Respirações profundas, momentos de descontração e a capacidade de olhar ao redor nos ajudam a redescobrir a alegria que está escondida sob a pressa.
A verdadeira corrida não está na velocidade, mas na consciência do caminho que escolhemos. Se conseguirmos unir a leveza da infância com a determinação da adultez, talvez possamos correr não apenas para chegar, mas para apreciar a jornada. Afinal, a vida é um belo passeio — e todos nós merecemos a chance de voar.
Proff 2024
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